Sinopse: O modelo de desenvolvimento implantado no Brasil a partir do início do século XXI situa-se em um contexto de crise do ideário neoliberal e retomada do pensamento desenvolvimentista. O ideário neoliberal, hegemônico no contexto mundial a partir da década de 1980, apresentou, no final dos anos 90, sinais claros de esgotamento: altas taxas de desemprego, ampliação das desigualdades, concentração de renda, baixos índices de crescimento econômico, entre outros. A construção de alternativas exigiu repensar as relações entre o mercado, o Estado e as diferentes organizações da sociedade civil. No caso brasileiro, a proposta que se tornou hegemônica retomou princípios desenvolvimentistas de uma ação mais incisiva do Estado, tanto como planejador e articulador, quanto como financiador e agente direto em processos econômicos e sociais com vistas ao desenvolvimento. Este novo modelo incita muitas reflexões para compreender suas características e repercussões nos cenários locais e regionais.
Fonte: Assessoria de comunicação UFFS.